Sinopse: "A realizadora Jeanie Finlay acompanha o caminho de um homem transgénero até à paternidade depois de ele decidir carregar um filho no seu próprio corpo. Esta gravidez estimula um reconhecimento inesperado e profundo das convenções de masculinidade, autodefinição e biologia".
Foi noticiado que, depois da divulgação deste documentário no Festival Internacional de Melbourne, na Austrália, a Medicare australiana veio confirmar que, no decorrer do passado ano fiscal, 22 homens australianos transgénero deram à luz. A notícia refere que 228 homens deram à luz na última década.
Regiani Abreu tem um filho trans e é parte do coletivo "Mães pela Diversidade", que une mães de filhos LGBTs de todo o Brasil na luta pelos direitos, existência, dignidade e respeito aos seus filhos.
Regiani e o seu filho participaram numa campanha do Dia das Mães, da marca de leite Ninho da Nestlé, criando um belo momento de inclusão.
O vídeo da campanha, chamado "O amor que deixa ser", mostra diversas mães e seus filhos. Não fala especificamente de questões trans, nem publicita a identidade de género da criança, deixando-a apenas existir, tal como todas as outras crianças, feliz ao lado da sua mãe. É bonita esta igualdade e normalidade, que não deixa de ser inclusão, ainda que muitas pessoas possam não apanhar o que aconteceu neste vídeo enquanto representação lgbT. Quem sabe e fica feliz por este bonito acontecimento, ganhou mais motivos para sorrir. 😊
Aparentemente, há uma publicidade clássica brasileira chamada "Meu Primeiro Sutiã", de 1987. A "Madre Mia Filmes" produziu uma curta-metragem inspirada neste anúncio publicitário, com uma protagonista trans, cuja atriz que a interpreta tem uma história idêntica à da personagem. Trata-se de Ludmila Galvan, adolescente trans que ao 10 anos conseguiu mudar legalmente o seu registo e que ganhou o seu primeiro sutiã aos 12. A mãe de Ludmila, Daniela Galvan aparece no final da curta a apoiar a sua filha.
O filme foi feito para a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA) e a divulgação da campanha nos media pela ROIx Content. Mostra-nos o acolhimento a pessoas trans no seio familiar.
"Meu Primeiro Sutiã" pode ser visto abaixo:
A exposição do deadname na curta foi um pedido da própria atriz.
A Secretaria de Estado da Saúde tem feito em conjunto com a Secretaria de Estado para a Cidadania e Igualdade esforços para perceber a situação atual dos Serviços de Saúde no que toca a assuntos trans específicos, perceber as suas falhas e que aspetos precisam de ser trabalhados. Para tal, estão a trabalhar ativamente com a sociedade civil LGBTI, nomeadamente com associações LGBTI.
Reconhecendo a falta de informação sobre cuidados e serviços de saúde prestados a pessoas trans, a rede ex aequo pretende recolher estas informações diretamente das pessoas a quem estes são prestados de forma a poder melhorá-los. Servindo este fim, os resultados deste formulário serão apresentados a ambas as Secretarias de Estado e disponibilizados a estas, sendo que nunca serão apresentadas as respostas individuais de cada pessoa.
O formulário demora cerca de 3 minutos a responder.
Sinopse: Passado em São Paulo, "Dores de Amor" é um documentário baseado em entrevistas com cinco mulheres transgénero brasileiras: Thelma Lipp, Andréia de Maio, Brenda Lee e Claudia Wonder, que falam de suas vidas, suas dores e seus amores.
No dia da Visibilidade Trans no Brasil (29 de Janeiro), a Google Brasil exibe um doodle em homenagem a Brenda Lee, uma militante transexual brasileira que lutou pelos direitos LGBT nos anos 80.
Brenda Lee ficou conhecida após se tornar numa figura importante do bairro do Bixiga, onde decidiu comprar uma casa e acolher pessoas infetadas com sida, numa época em que predominava a desinformação e preconceito sobre esta doença. Muitas das pessoas que recebiam alta hospitalar ficavam sem casa, por terem sido abandonadas pela família e Brenda pretendia ajudar estas pessoas, bem como também pessoas trans.
A «Casa de Apoio Brenda Lee» foi instituída formalmente em 1988, com o objetivo de dar assistência médica, social, moral e material.
Nesse mesmo ano, foi lançado o documentário "Dores de Amor", realizado no ano anterior pelo cineasta suíço Pierre-Alain Meier, que expõe a vida de quatro mulheres transgénero. Além da própria Brenda, participaram Andréa de Mayo, Cláudia Wonder, Condessa Mônica e Thelma Lipp.
Brenda Lee faleceu no dia 28 de maio de 1996, vítima de assassinato. A família de Brenda não quis assumir o espaço após a sua morte e o mesmo foi comprado para se tornar numa Organização não Governamental. A Casa acabou por fechar em 2011, durante 5 anos, até a sua reabertura em 2016.
Hoje em dia a sua missão passa por "promover a integração e educação social de crianças e pessoas independente de gênero, sexo ou raça, em especial que sofreram abuso sexual, através de programas, projetos e assistência, promovendo o bem estar para a vida e sociedade", segundo o site oficial.
Sinopse: "A vida da extraordinária artista e ativista Marsha P. Johnson e Sylvia Rivera, nas horas que antecederam os tumultos de Stonewall, na cidade de Nova Iorque, em 1969."
Documentário | The Death and Life of Marsha P. Johnson | David France | 2017 | EUA | Netflix |
Sinopse: "Documentário sobre o legado político deixado por Marsha P. Johnson, a estrela da TV americana e lendária figura do gueto gay de Nova York, conhecida por muitos como a "Rosa Parks do mundo LGBT". Ao lado de Sylvia Rivera, Marsha foi a responsável por fundar a Transvestites Action Revolutionaries, um grupo de ativistas trans do país."
Documentário | Pay It No Mind: Marsha P. Johnson | Michael Kasino | 2012 | EUA |
Sinopse: "Este documentário foca-se na revolucionária ativista trans, Marsha "Pay it No Mind" Johnson, instigadora da revolta de Stonewall. Marsha fala-nos da sua vida durante a revolta nos anos 60, da criação da Associação S.T.A.R. (Street Transvestite Action Revolutionaries) juntamente com Sylvia Rivera, nos anos 70, e da sua vida enquanto ativista trans em Nova Iorque nos anos 80 e 90. A Através das suas próprias palavras e de entrevistas com o ativista gay Randy Wicker, o ex. performer dos Cockettes Agosto Machado, o jornalista Michael Musto, O fundador e performer do Hot Peaches, Jimmy Camicia, e os ativistas que participaram na revolta de Stonewall, Bob Kohler, Danny Garvin, Tommy Lanigan-Schmidt, e Martin Boyce, a história de Marsha continua viva.
Documentário legendado em inglês, disponibilizado no canal de youtube do Realizador:
Sinopse: TransMilitary é um documentário sobre quatro pessoas transgénero que trabalham nas forças armadas dos Estados Unidos, onde mais de 15 mil transgéneros escolheram a carreira militar – ainda que essa possibilidade lhes tenha sido negada entre a Segunda Guerra Mundial e 2016.
No dia 22, saiu a seguinte notícia no PÚBLICO: "Supremo aprova pedido de Trump e proíbe militares transgénero nas Forças Armadas". 😞 Segundo a sinopse deste documentário, mais de 15.000 pessoas serão afetadas por esta medida, voltando a ser-lhes negada a possibilidade de ingressar nas Forças Armadas dos Estados Unidos. Um grande recuo nos direitos humanos. 😞
Sinopse: Comédia romântica leve, descontraída e "sex-positive" que explora o significado de ser homem ou mulher, chama a atenção para a importância de se ter coragem na vida e não deixar que o medo impeça a busca pelos sonhos.
Sinopse: Ao ser recrutado pelo serviço comunitário obrigatório, Lukas, depara-se com um grande problema: foi colocado no dormitório das raparigas. O que seria um sonho para a maioria dos rapazes torna-se num desespero quotidiano para Lukas: ser transgénero significa estar sempre preso no ambiente social errado. Felizmente, Ine, a sua melhor amiga, está a seu lado e introduz Lukas à cena gay de Colónia. Aqui, Lukas conhece Fabio. A atração inicial entre ambos vai desenvolvendo-se gradualmente. Eventualmente, Fabio descobre a identidade secreta de Lukas.
Sinopse: Esta é a história da transição de Chaz Bono, uma viagem identitária e de auto-descoberta que durou quase toda a sua vida. Enquanto crescia, Chastity aparentava ser uma rapariga tímida que nunca se sentiu muito confortável nas luzes da ribalta por ser filha de Sonny & Cher. Mas Chaz foi crescendo sentindo-se igualmente desconfortável enquanto homem, lutando por viver num corpo que sabia não ser realmente o seu. Faltava algo. Decidindo que não havia alternativa, mas fazer a sua transição em público, resolveu fazer este filme para que todos pudessem aprender com a sua experiência.
Documentário | The Trans List | Timothy Greenfield-Sanders | 2016 | IMDB
Sinopse: The Trans List explora as experiências vividas por onze americanos que se identificam como transgénero (termo "guarda-chuva" para pessoas cuja identidade de género não corresponde ao género atribuído à nascença). Transgénero, transexual, gender-queer, bi-gender e não-binário são apenas algumas das identidades que pertencem à comunidade trans. Este documentário dá uma plataforma a 11 pessoas onde podem contar a história das suas experiências sobre identidade, família, carreira, amor, lutas e realizações, pelas suas próprias palavras.
Documentário | A Boy Named Sue | Julie Wyman | 2000 | IMDB
Sinopse: A Boy Named Sue documenta as transformações de um homem transexual chamado Theo, ao longo de seis anos. Segue as suas mudanças físicas e psicológicas, e os efeitos que estas têm em si, na sua namorada lésbica e nos amigos próximos.
Documentário | Growing Up Coy | Eric Juhola | 2016 | IMDB
Sinopse: A família Mathis envolve-se numa batalha legal para garantir que a filha Coy, de seis anos, tenha o direito de usar a casa de banho das meninas na sua escola primária, no Colorado. Um caso histórico de 2013, amplamente divulgado, sendo o primeiro nos Estados Unidos que obteve decisão judicial favorável para que uma jovem trans utilize as casas de banho que correspondam à sua identidade de género.